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Mitologia Afro


1.  Mitologia bantu

As referências dos Jinkisi/Akixi e algumas referências aos Orixás yorubá mais conhecidos, entendamos estas semelhanças como caminhos, e não como individualidades. No Brasil os cultos que prevalecem nos candomblés Angola, Congo (com algumas variações de casa para casa ou de família para família de culto). Pambu Njila - Nkosi - Katendê - Mutalambô - Nsumbu - Kindembu - Nzazi - Hongolo - Matamba - Ndanda Lunda - Mikaia - Nzumbá - Nkasuté Lembá - Lembarenganga. Os mais velhos trouxeram cantigas, rezas, tudo em Quimbundo e Quicongo (algumas também em Umbundo e outros dialetos).


Muita coisa se perdeu até mesmo por haver a associação com as tradições Jeje nagô, que foi em ultima instância prejudicial para as tradições bantu. Não que estas sejam mais certas ou mais erradas, mas que cada tradição deve ser mantida e respeitada, pois faz parte da história da própria humanidade, de como nos organizamos, como desenvolvemos outros falares, de como nos organizamos como sociedade, etc. e ao que parece, tínhamos um culto primitivo comum que com as distâncias das eras e também geográficas foi se modificando e incorporando novos elementos.


Acima de tudo está Nzambi Mpungu (um dos seus títulos) Deus criador de todas as coisas. Alguns povos bantu chamam Deus de Sukula outros de Kalunga e outros nomes ainda associam-se a estes.O Culto a Nzambi não tem forma nem altar próprio. Só em situações extremas eles rezam e invocam Nzambi, geralmente fora das aldeias, em beira de rios, embaixo de árvores, ao redor defogueiras. Não tem representação física, pois os Bantu o concebe como o incriado, o que representa-lo seria um sacrilégio, uma vez que Ele não tem forma.No final de todo ritual Nzambi é louvado, pois Nzambi é o princípio e o fim de tudo.





2. Mitologia iorubá



A mitologia dos yorubas engloba toda a visão de mundo e as religiões dos iorubás, tanto na África (principalmente na Nigéria e na República do Benin) quanto noNovo Mundo, onde influenciou ou deu nascimento várias religiões, tais como a Santería em Cuba e o Candomblé no Brasil em acréscimo ao transplante das religiões trazidas da terra natal. A mitologia Iorubá é definida por Itans de Ifá. Mito da criação


Na mitologia yoruba o deus supremo é Olorun, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun.Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem.Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra - era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo. Fez um ser de ar que depois de pronto retornou ao que era, apenas ar. Tentou, ainda, o azeite e o vinho sem êxito.Triste pelas suas tentativas infecundas, Oxalá sentou-se à beira do rio, de onde Nanã emergiu indagando-o sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre o seu insucesso. Nanã mergulha e retorna da profundeza do rio e lhe entrega lama. Mergulha novamente e lhe traz mais lama. Oxalá, então, cria o homem e percebe que ele é flexível, capaz de mover os olhos, os braços, as pernas e, então, sopra-lhe a vida.


Principais orixásNa mitologia yoruba, Olodumare também chamado de Olorun é o Deus supremo do povo Yoruba, que criou as divindades, chamadas de orixás no Brasil eirunmole na Nigéria, para representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são considerados deuses, são considerados ancestrais divinizados após à morte.


Orixás

Exu, orixá guardião dos templos, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.


Ogum, orixá do ferro, guerra, e tecnologia.


Oxóssi, orixá da caça e da fartura.


Logunedé, orixá jovem da caça e da pesca


Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.


Ayrà, usa cores brancas, tem profundas ligações com Oxalá.


Xapanã (Obaluaiyê/Omolu), Orixá das doenças epidérmicas e pragas.


Oxumarê, orixá da chuva e do arco-íris.


. Ossaim, orixá das ervas medicinais e seus segredos curativos.


Oyá ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestade, e do Rio Niger.


Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro e amor.


Iemanjá ou Yemanjá, orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de todos os Orixás de origem yorubana.


Nanã, orixá feminino das águas das chuvas, dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Ewá, orixás de origem daomeana.


Yewá, orixá feminino do rio Yewa, senhora da vidência, a virgem caçadora.


Obá, orixá feminino do rio Oba, uma das esposas de Xangô juntamente com Oxum e Iansã.


Axabó, orixá feminino da família de Xangô.


Ibeji, orixás gêmeos.


Iroko, orixá da árvore sagrada (conhecida como gameleira branca no Brasil).


Egungun, ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.


Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna.


Onilé, orixá relacionado ao culto da terra.


OrixaNlá (Oxalá) ou Obatalá, o mais respeitado Orixá, Pai de todos os Orixás e dos seres humanos.


Ifá ou Orunmila-Ifa, orixá da Adivinhação e do destino.


Odudua, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.


Oranian, orixá filho mais novo de Odudua.


Baiani, orixá também chamado Dadá Ajaká.


Olokun, orixá divindade do mar.


Olossá, orixá dos lagos e lagoas.


Oxalufon, orixá velho e sábio.


Oxaguian, orixá jovem e guerreiro.


Orixá Oko, orixá da agricultura.

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