As Oferendas aos Orixás, também servem para aqueles que se preocupam com o Meio Ambiente. É o caso das Festas em louvor à Yemanjá. “Flores para Iemanjá” é o nome de um movimento iniciado há cerca de quatro anos pela terapeuta holística e designer de jóias Margarida Cabral. Natural de Moçambique, ela esteve no Rio Vermelho, em Salvador (BA), e faz um trabalho de conscientização entre os devotos do Orixá para que as pessoas não jogassem material poluente no mar.
O movimento alertava que o plástico demora 450 anos se decompondo, enquanto a porcelana e o vidro demoram quatro mil, em média. Os adeptos da iniciativa propuseram ainda que as pessoas optassem por oferendas biodegradáveis. Margarida sugeria substituições. Ao invés de bonecas de plásticos, levar as de pano. Se a pessoa fosse jogar comida no mar, ao invés de embalar em prato plástico, preferir folhas naturais. Os presentes que foram transportados em cestas de vime, deveriam ser levados em cestas de palha; além disso, recipientes de metal deveriam ser substituídos pelos de madeira.
A líder do movimento lembrou ainda que na África, as oferendas aos Orixás não poluem o mar. “Em Luanda também existe o 2 de fevereiro e as homenagens a Kalunga são feitas com perfume. Só que apenas o líquido é jogado no mar e não os recipientes de vidro”, revelou Margarida.
O dia 31 de dezembro marca indiscutivelmente, um momento de ritual. Na virada do ano, quase ninguém escapa de estar vestido com as cores que simbolizam o maior objetivo a ser alcançado no ano seguinte, pular ondinhas na praia, acender velas, oferecer flores e bilhetes a Yemanjá e outras coisinhas que variam de acordo com a crença de cada um.
Normalmente, as oferendas que envolvem alimento, velas, papéis e flores são feitas ao ar livre, no meio da natureza, e isso pode prejudicar muito o Meio Ambiente. Basta pensar em como fica a praia no dia 1º de janeiro: areia e mar lotados de resíduos do dia anterior.
Pensando nesse tipo de problema, que expõe pessoas a riscos, além de fazer a maior sujeira, o Projeto Ecolambelambe lançou uma campanha de conscientização representada na figura de Yansan (ou Oyá) – representando a sustentabilidade, já que representa os ventos, que fazem a distribuição das sementes na natureza - para propor a reflexão sobre os estragos causados por velas, garrafas de vidro, papéis, entre outros. A idéia é propor que os vários rituais sejam feitos sem deixar rastros na natureza.
A líder do movimento lembrou ainda que na África, as oferendas aos Orixás não poluem o mar. “Em Luanda também existe o 2 de fevereiro e as homenagens a Kalunga são feitas com perfume. Só que apenas o líquido é jogado no mar e não os recipientes de vidro”, revelou Margarida.
O dia 31 de dezembro marca indiscutivelmente, um momento de ritual. Na virada do ano, quase ninguém escapa de estar vestido com as cores que simbolizam o maior objetivo a ser alcançado no ano seguinte, pular ondinhas na praia, acender velas, oferecer flores e bilhetes a Yemanjá e outras coisinhas que variam de acordo com a crença de cada um.
Normalmente, as oferendas que envolvem alimento, velas, papéis e flores são feitas ao ar livre, no meio da natureza, e isso pode prejudicar muito o Meio Ambiente. Basta pensar em como fica a praia no dia 1º de janeiro: areia e mar lotados de resíduos do dia anterior.
Pensando nesse tipo de problema, que expõe pessoas a riscos, além de fazer a maior sujeira, o Projeto Ecolambelambe lançou uma campanha de conscientização representada na figura de Yansan (ou Oyá) – representando a sustentabilidade, já que representa os ventos, que fazem a distribuição das sementes na natureza - para propor a reflexão sobre os estragos causados por velas, garrafas de vidro, papéis, entre outros. A idéia é propor que os vários rituais sejam feitos sem deixar rastros na natureza.
Matéria baseada em publicações de:
Planeta Sustentável / Abril
Jornal A Tarde
Imagem: Juventude Terreiro Teresina.
Planeta Sustentável / Abril
Jornal A Tarde
Imagem: Juventude Terreiro Teresina.
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