No dia 15 de junho do
presente ano regente, a comunidade Caxuté estava em festa, comemorou-se os 9
anos de fundação da 1ª Escola de Religião e Cultura de Matriz Africana do Baixo
Sul da Bahia – a Escola Caxuté.
.jpg)
O evento foi lindo, promovido
pela escola em parceria com a UNEB campus XV contou com diversos palestrantes
sendo eles: o pastores Romero Emanuel e
Sonito Santana ambos líderes de igrejas evangélicas (amos palestraram
sobre o Combate a Intolerância Religiosa; o Paulo, doutorando em Química na
UFBA, e Erahsto Felício, mestre em História (palestrou sobre a Educação Étnico
Racial no Curriculo Escolar da rede pública de ensino), ambos são professores no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, campus
valença; Jorge, sociólogo, professor do Instituto IESTE; Wellington Anupciação,
ativista católico das causas da juventude em Valença; Profª Ms. Maria de Carmem
R. Fernandes, mestra da UNEB na Plataforma Freire e orientadora dos dois grupos
de estágio que realizam estágio na Escola Caxuté.
Os palestrantes do evento comentaram causas
significativas alocando a religiosidade como meio de salvação para os jovens
envolvidos com violência e drogas. "Defendo o direito de cada um
expressar-se, falar de Deus em sua religião, e ao seu modo, não foi e nunca
será um crime. Temos que incitar a paz, a liberdade de expressão e não
tolerarmos os males que aflige nossa sociedade" registrou Romero. Sonito
Santana explanou a importância da quebra de paradigmas, e disse que estará
sempre ao lado de todas as ações desempenhadas em favor da paz para os
munícipes de Valença.
Este espaço de ensino foi fruto de diálogos, e apoio nas reuniões comunitárias com várias autoridades do Baixo Sul, dentre eles, Hildécio Meireles, o economista Orion Feitosa, a Professora Diotília, Professor Ubaldésio, Martiniano Costa, o prefeito de Valença Claudio Queiróz, o professor Jota Melo, a Italiana Giovina Santini, o jornalista Italiano Rugero Casale (Franco), o Pedagogo Gilberto Almeida de Magalhães, dentre outras pessoas que alicerçar, juntamente com a Sacerdotisa Afro, Maria Balbina dos Santos (Mãe Bárbara) um espaço de sabedoria ancestrálica e sócio-educacional, cultural e afro-religiosa.
Para Mãe Bárbara em entrevista concedida, ela se refere à Escola Caxuté, como “um espaço de resistência negra e que vem preservando as tradições que minha 1ª mãe-de-santo, Mãe Mira, me ensinou e que com a força dos meus ancestrais estou aprendendo também com a minha atual zeladora de axé, a minha yalorixá, a minha grande mãe, Mãe Elvira de Obaluaìyé”.
Esta instituição de ensino é fonte de pesquisa para diversas universidades do estado da Bahia, dentre elas a UNEB, UFRB, a LSU dos estados Unidos da América, Oxford, dentre outras que vêm a procura dos saberes e fazeres desse espaço considerados pelos integrantes como “sagrado”.
Segundo informações colhidas na monografia Terreiro Caxuté, Um Caminho na Minha Vida, do pedagogo Gilberto Magalhães, ele cita: “... espaço de educação não-formal, Escola Caxuté, onde ocorrem aulas de capoeira, samba de roda, arte em cipó de dendê entre outras atividades culturais que afirmam e valorizam a identidade da população desta comunidade”.
Fotos do Encontro
![]() |
Fala do Mestre Erahsto Felício de Sousa, professor do Instituto Federal da Bahia |
![]() |
Fala do Mestre Paulo, professor do Instituto Federal da Bahia |
![]() |
Palestrantes |
Pastor Romero da Igreja Assembléia de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Edite aqui o seu comentário!!!