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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Escola Caxuté, premiada pela Fundação Palmares, é destaque na Lavagem do Amparo 2015

Caxuté, pelo fim da Violência Religiosa. Foto: Serafro: Comunicação Negra




Por: Táta Luangomina*

Em nome da Primeira Escola de Religião e Cultura de Matiz Africana do Baixo Sul da Bahia- Escola Caxuté, queremos destacar primeiramente que nós fomos reconhecidos pelo edital de culturas afro-brasileiras da Fundação Cultural Palmares do Ministério da Cultura, do governo federal.

  • Nosso trabalho de educação das relações étnicas raciais conta com a disponibilidade exclusiva de um profissional de Pedagogia da Secretaria Municipal de Educação de Cairu.
  • No Município de Valença, temos inscrição no Programa de Aquisição de Alimentos em Avaliação e fiscalização institucional da Secretaria de Promoção Social.
  • Temos apoio da APLB Costa do Dendê.
  • Utilidade Pública Municipal desde 2012 da Câmara Municipal de Valença;
  • Utilidade Pública Estadual concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia.
  • Inserção no Programa Caia na Rede do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul - IDES.
  • Temos o apoio da Coordenação territorial local da Federação Nacional do Culto Afro Brasileiro.
  • Temos assessoria com o Grupo de Assessoria Jurídica Popular (GAJUP).
  • Somos apoiados pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira – UNILAB, campus dos Malês.
  • Implantamos o Fórum Agenda 21 da Comunidade de Graciosa, em parceria com a Petrobras.
  • Temos associação e terreiro.

Destaques estes que ainda é são poucos, mas importantes para o necessário desenvolvimento social e sustentável dos povos bantus de Caxuté e das demais comunidades tradicionais do Baixo Sul da Bahia. Por objetivo nossa vivência tem como função primária promover um espaço de amplo diálogo entre os povos de terreiro e sociedade em geral, fazendo com que esta última re-conheça a importância das influências Africanas durante todo período histórico tanto no passado, quanto no presente da humanidade, oportunizando ainda a observação das diversas contribuições que as religiões de matriz africana deixando como legado para as gerações atuais e futuras.

Damos ênfase que a Escola Caxuté nasci do pensamento nobre de Mãe Mira, Mameetu Kassange, quando fundou a antiga Creche Lar de Amparo um Pedacinho de Mim, que tinha por objetivo dá às crianças acesso a educação. Seu sonho dormiu mas acordou configurado com força e vigor em Escola Caxuté, que a sua filha Mameetu Kafurengá, Mãe Bárbara de Caxuté, re-criou quebrando paradigmas e se transformou-o nesta iniciativa que hoje tem o devido reconhecimento do Governo Federal. Se tem duas áves que poderíamos expressar o que seria a escola Caxuté, diríamos que seriam a Fénix e o Sankofa. A Fênix, no mito renasce das cinzas, e o Sankofa caminha para frente trazendo consigo sua ancestralidade africana. Nosso público-alvo ´são membros da Comunidade Caxuté, estudantes, curiosos e pesquisadores acadêmicos que tenha o interesse pela temática Cultural e História Africana e Indígena.

Para reforçar nosso trabalho estaremos no mês de novembro em parceria com a Universidade do Estado da Bahia, UNEB campus XV, construindo atividades do Novembro Negro e elaborando com comunidade interna e externa o nosso PPAFRO – Projeto Político Afro Pedagógico da Escola Caxuté. Criamos o Koiaqui Sakumbi que nada mais é que o nosso Coletivo de Estudos e Pesquisas da Comunidade Caxuté, que tem como membros Militantes e Acadêmicos que sejam adeptos da nossa comunidade. Neste ano, por nossos esforços estamos inscritos no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Texeira, INEP – do Ministério da Educação, lançando três turmas de ensino que são “ Turma 1 – Educação e Ancestralidade” “Turma 2 Sustentabilidade e Candomblé” e “Turma 3 Cesto de Alegrias de Quintal”, cada uma com um uma ênfase educacional diferente, tendo como princípio norteador a Pedagogia do Terreiro Caxuté.

Enquanto religioso e Acadêmico da Comunidade Caxuté vejo que a Lavagem do Amparo não tem dono, mas deve ter sim, uma comissão formada por terreiros e centros de umbandas de Valença, unidos dentro de um espaço que pode ser chamado de “Conselho Municipal de Combate à Violência Religiosa” para sua continuidade em meio a diversos ataques promovidos por pessoas que se definem religiosos mas que tem seus pensamentos mumificados no tempo quando se trata do respeito aos povos dos espaços de religiões de matriz africana.

*Táta Luangomina – Heráclito Barbosa (Graduando em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira – Unilab; Gestor da Escola Caxuté; Sacerdote da Comunidade Caxuté). Texto rápido sem correção e revisão ortográfica, de inteira responsabilidade do seu autor. acultema@gmail.com



REGISTRO FOTOGRÁFICO:





























































































































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